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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

REM

hoje, num pesadelo profano, venho-me este sonho:
estava meu mestre Augusto entre alguns anjos à
declamar o pranto de todos os demônios diante do
sofrimento humano, e o homem, almejando a gloria
dos Hágios, satisfaz-se observando a queda dos
deuses para um menos sujo plano, e essa assunção
elucida esse meu terrível sonho. o céu caindo, não
há mais paraíso, tudo está na superfície da mesma
esfera. terra, céu, inferno. agora nada desce nada se
eleva, todos somos todos, dos hipócritas celestes até
os santos espiões das trevas. 

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