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sábado, 30 de abril de 2011

DURMA

Jeremias não queria mas estava com sono e, a caminho dormiu e não pôde fazer a prova do vestibular. Não teve culpa, mas, e agora em que porra de curso irá se formar? "talvez agora a prova de que eu não preciso estudar, quem sabe então eu vá atrás dos meus sonhos e faça a minha historia,  me liberte dessa falta de cultura imposta que age no bom senso de todo cidadão de bem dessa sociedade sociopata e maníaca".
AH! Jeremias agora queria gritar, sabia exatamente o que fazer, talvez o alternativo tipo comum ativo lhe caísse bem e o impulsionasse para a vida impura e destilada. VIVA A CULTURA ALTERNATIVA!
Desliga-se da tv e vai para a rua buscar conhecimento e sabedoria, como pretexto para se destruir, mas acima de tudo e de toda contradição, vai pra rua para se libertar da merda do dia da vez. Jeremias o que queria então, o que realmente queimava naquela seda? será que era a mais pura poesia, com palavras nubladas e intensas, o que havia em seus princípios, há princípios na poesia?
Jeremias já podia lutar, já sabia pensar e então agora no controle, iria começar a mudar tudo que fosse possível pra se conhecer e entender de fato que quer dizer essa ideia burra e sem sentido de apenas viver, ele sabia que o tempo age como carrasco em todos os casos e acasos, não queria ficar parado como árvore, por mais poético que possa parecer. Na verdade lhe agradava muito a ideia de ser então o vento que passa pelas árvores e faz assim suas folhas se exprimirem, terem vida. Essa metáfora fala tudo o que Jeremias fazia pra vencer e afirmar com base solida que ele não queria ser só mais um nariz ativo (apenas só mais um tijolo no muro) que apenas respira e respira.(ASPIRAR queria Jeremias). Acima de tudo Jeremias vivia por paz e amor pra que toda sua violência anárquica do bem, sua doutrina embriagada, pudesse emancipá-lo. Mas viva a cultura alternativa, pois Jeremias já triunfava , e de uma forma sincera e exata ele podia afirmar que era feliz e, que graças a sociedade que não lhe corrompeu e nem lhe comprou, era feliz. Jeremias sentia seu coração batendo atoa quando não sentia o amor...o amor, a única coisa que sempre importou, a benção que cristo nos deu e aquilo que lhe fodeu. Eis o aforismo.


                                                                                            jaz aqui Jeremias

"AMEI À TODOS QUE COMPARTILHEI UMA IDEIA SINCERA E AMIGA"


Jeremias deixou a banda no hotel e foi comprar algumas gramas de pó, depois de cada show sempre ia levar uma ideia com um grupo de fãs da cidade onde tocava, Jeremias na mesma hora cheirou duas carreiras de dama branca no painel do carro, e a caminho dos fãs passou em um barzinho e comprou uma garrafa de conhaque para tomar mais tarde com os fãs e alguns amigos, tomou uns goles de conhaque enquanto dirigia, a cocaína já estava lhe amando essa hora. Cansado Jeremias começou a pensar como a sua vida seria diferente se ele não houvesse dormido e tivesse feito aquela prova do vestibular, talvez agora fosse um bosta burocrata e levasse uma merda de vida, seria mais um fudido universitário desses que acham que são o futuro "futuro é o caralho", dizia...Jeremias mesmo após ter entupido as narinas na coca, a essa altura já tinha apagado de tanto sono e, seu sono guiou seu carro e sua vida mais uma vez.






    




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