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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

raízes aladas

jaz aqui, em pauta, tudo que afligia.
para acalmar a alma
um pouco só de poesia.
antes que o esquecimento avise ou
se cale,
volto às origens
atrás de novos ares.
há em meu quintal um universo,
a liberdade é o varal onde penduro
os meus versos, há em minha escrita
muito de um tanto de alguma coisa vazia,
talvez todo esse universo é o que afligia,
observo os que ao meu redor podem tudo,
neles mora a oratória da conquista do tudo, tudo...
em mim falta muito, tudo...só poesia e eu, mudo, mundo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Divagações de Porra Nenhuma

qual o sabor da poesia?
fosse o amor, teria um gosto
agridoce com peçonha no teor,
teria um cheiro que inebria, como
o da materia de que são feitas as vadias.
o que lhe pareçe, isso cheira à poesia?
isso cheira à carolina,
cheira a cocaína.
qual o cheiro que ti fascina,
o da dama branca cocaína,
ou da carolina dama que iludía?
nada disso é poesia!
e o sabor?
não há paladar pra tanta porcaria.