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domingo, 1 de maio de 2011

o escravo o mestre e o autor

O mestre e o escravo partem em busca de um interesse alheio aos dois. Aqui o mestre serve o escravo, pois aqui tudo pode ser transformado, reformulado e redefinido.
O escravo pede para que seu mestre o ajude a entender o que os une numa busca completamente cega. O que o mestre quer é paciência, e nessa mesma paciência espera em pouco tempo entender o que o autor está propondo.
O autor já sem saber o porque de toda essa porra pensa "o que esses dois podem estar procurando?" nesse mesmo momento e dentro desse mesmo gerúndio ele percebe que o que ainda não foi entendido é futuro, e sendo assim, o autor também viaja nesta estória de paciência e, escreve.
Já cansados de percorrer várias linhas, agora os três, sim, pois o autor se juntou ao mestre e com ele busca impacientemente guiar o escravo na direção exata. Os três partem em frente, mas agora em sentido anti-horário, pois precisam de mais tempo para descobrir o que procuram e por que diabos procuram algo. Se sentem agora como três beduínos da poesia, três nômades errantes que tentam acertar um caminho e, nesse caminho se acharem.
Derrepente o autor se depara com uma reticencia. Então um ponto ele dá para o mestre e pede para ele correr exaustivamente, e, quando não estiver mais aguentando pede para que ele pare e use esse ponto como ponto final, mesmo que seja um final estranho, ainda assim será um final de mestre.
O escravo completamente contrariado, parte para cima do autor e enfurecido indaga, como irá fazer agora que esta sozinho, pois o mestre era seu ajudante, seu vassalo, era quem agia por ele. Agora o que o autor e o escravo têm é apenas o que sobrou de um reticência, ou seja, dois pontos.
O autor então explica para o escravo que o interesse alheio aos dois, é algo que alguém um dia possa ler, ou seja, um texto, e esse texto, tem que ser sabiamente findado, e ninguém melhor ou mais sábio que um mestre para fazer isso, então vamos permitir que ele ou sua resistência termine todo este texto, o que nos resta é apenas deixar uma ideia vaga, pois assim como começou vazio, vamos acabá-lo de uma maneira redefinida, alternativa, onde, nada faz sentido, não tratamos de nenhum assunto interessante aqui e mesmo assim alguém nesse momento esta lendo e esta se perguntando " como será que vai acabar essa porra?" mas o que eles não sabem é que o mestre já terminou isso tudo à muitas linhas atrás. Nos cabe agora apenas pedir atenção ao nosso leitor, e pedir que utilize os dois pontos que  restam como melhor entender, não há escravos nem mestres, mas sim, autores do que somos, seja o seu. Liberte-se, escreva.