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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

João católico

João era cristão, sempre fora. tinha um tipo de devoção que só os mais doentes do cristianismo podem ter. Uma adoração aos dogmas da igreja que o tornaram solitário, evitado e, quando visto na rua, todos apontavam o dedo e diziam "viu, é nisso que a religião transforma as pessoas". Em especial a igreja católica.
João, vivia num mosteiro da cidade, cuidava da horta e do jardim. Órfão de pai, mãe e Deus, foi parar no mosteiro quando ainda era muito pequeno, ninguém sabe ao certo como apareceu lá. Quando tinha onze anos, já morando no mosteiro, João chutava bola no pátio quando acidentalmente a bola bateu numa mesa próxima e derrubou algumas garrafas de vinho, os frades adoram vinho. João foi duramente castigado, um dos frades o puniu com uma surra de vara de bambu, ainda amarrou João de forma que ficasse curvado, tirou suas calças e introduziu a vara de bambu em seu ânus, o deixou assim por cerca de uma hora. No término desse tempo o frade desamarrou João e explicou que aquilo era a punição para os pecados que ali se cometem. João nunca esqueceu esse dia, fato que o levou a sentir necessidade diária de tal punição assim que ficou adulto. Sempre antes de dormir, João diante de um crucifixo, se flagelava, quanto mais dor mais flagelo, era um masoquismo cristão, um circulo vicioso que ele adora perpetuar: pecado+dor+prazer+pecado+dor...
João passou a sentir necessidade de um pecado ainda maior, precisava fazer algo grave para ter uma punição digna do seu prazer. decidiu que atentaria contra uma criança. Como fazia todos os dias, João foi até a cidade vender algumas verduras que cultivava na horta do mosteiro, tinha uma banca na feira da cidade. Quando estava já indo embora um garotinho de uns oito anos apareceu e perguntou se ele não tinha couve, sua mãe o incumbira de comprar para o jantar, na mesma hora João traçou um plano na sua cabeça, disse ao menino que não tinha mais ali mas que ele poderia ir até o mosteiro e lá João lhe daria a couve. O menino com medo da bronca que com certeza iria levar da mãe caso chegasse em casa de mãos vazias, concordou. No caminho para o mosteiro, João tinha uma pequena carroça onde carregava as verduras, quando passavam por uma área onde havia mata fechada, João desceu e disse que ia urinar, o menino também decidiu ir, era tudo que João queria, pegou a criança pelo pescoço e levou para dentro da mata, com uma mão segurava o pescoço, com a outra baixava a calça do menino e o sodomizava. Se fartou, fez do corpo da criança seu deleite, lambia a carne machucada com fervor, mordia, chupava...gozara. Matou o garotinho. O corpo enterrou no meio da mata fechada, onde dificilmente alguém o acharia. Voltou para o mosteiro em êxtase,
foi para seu quarto atrás de punição para o pecado que cometeu. Introduziu um colar de contas no ânus, enquanto se masturbava lendo fervorosamente a bíblia, se cortava, se chicoteava como um louco, ficou nisso horas e, depois de muita dor, parou. Lembrou da criança, chorou...achou que talvez não haveria como se livrar desse pecado, precisaria de uma vida toda devotada à Cristo para se salvar, pensou, e pensou, pensou em se matar, mas não poderia partir sem antes se sentir absolvido do seu pecado, então lhe veio a mente a saída para se livrar desse peso, iria sim, passar o resto dos dias que lhe restassem à adorar ainda mais seu Deus, decidira que iria se tornar padre.
Hoje é padre, é feliz. Cercado de coroinhas sedentos por Cristo.  

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