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terça-feira, 2 de abril de 2013

morte e vida poesia

Manoel mudou-se para Pasárgada.
lá é feliz, é amigo do rei.
Augusto enforcou-se em um pé de Tamarindo.
fez-se metafísica como sempre quis.
O príncipe macabro abriu um necrotério.
entre defuntos e sonetos vive o poeta
Olavo, mistério.
No caminho da ternura, aquém do desespero,
voa livre o mestre Quintana, poeta, quiçá,
passarinho, lisonjeiro.
De amores , ontem morreu Vinícius. viveu
de mulheres e versos, no seu tempo quando,
a virtude foi seu vício.
Drummond partiu, foi ser gauche, foi com José
atrás das respostas dessa vida que em mil poemas
não cabe.
...enquanto eu, faço o que não sei com os versos.
com a voz da minha pena,
luto para que a poesia não se cale.
  

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