Como eu ousaria supor que
a tristeza é uma realidade
inventada, eu que nunca fui
ousado em fazer suposições.
Como eu poderia propor que
minha tristeza é ficção, se sou
personagem dela o bastante
para estar certo que ela é real
e persuasiva demais sobre
minhas emoções.
Como seria possível essa dor
na minha alma não existir,
se a satisfação como antagonista
não existe nessa minha ópera
encenada nos palcos da vida,
e em tal teatro uma platéia de
infelizes me assiste em cena
com minha peça que sempre
em cartaz persiste, insiste em
ser triste com minha fala assaz
sina, e a tristeza me mata ao final
de cada ato e assim entre um
entreato e outro, fecham-se as
cortinas.
a tristeza é uma realidade
inventada, eu que nunca fui
ousado em fazer suposições.
Como eu poderia propor que
minha tristeza é ficção, se sou
personagem dela o bastante
para estar certo que ela é real
e persuasiva demais sobre
minhas emoções.
Como seria possível essa dor
na minha alma não existir,
se a satisfação como antagonista
não existe nessa minha ópera
encenada nos palcos da vida,
e em tal teatro uma platéia de
infelizes me assiste em cena
com minha peça que sempre
em cartaz persiste, insiste em
ser triste com minha fala assaz
sina, e a tristeza me mata ao final
de cada ato e assim entre um
entreato e outro, fecham-se as
cortinas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário