Esse poema é sobre nós e
do amor que nunca houve,
da invenção de um sentimento
só para nós, por nós, e pela
percepção de que só o amor
era pouco e ainda assim,
apenas ele, em seus moldes,
em nós nunca coube.
Esse poema é para vós,
para lembrar do que talvez
nunca soube, para esclarecer
que todo o silêncio em meus
olhos era a voz das palavras
nunca ditas, pois para dizê-las
era preciso que ouvisse, mas
isso você nunca soube, nunca
calou suas mesmices tolas
um minuto que fosse, e eu nada
fiz para que me fossem necessárias
todas as vezes que você as trouxe.
Esse poema é um tanto atroz,
mas quem de nós não seria se
disso dependesse a sinceridade
que temos com nós mesmos
nos momentos a sós e de total
sintonia, assaz necessários para a
construção daquilo que somos
e para o auto controle em prol
da nossa companhia.
Esse poema é um tratado de paz
entre dois povos que duvidam do
mesmo deus, um na forma de um
ateu e o outro na característica
estúpida do mais fanático crente,
somos nós dois, você não acredita
no amor e eu duvido que ele seja
capaz de tanta covardia para com
aqueles que dele são condescendentes.
Mas inventamos algo melhor que esse deus,
e o reinventamos adequadamente a suprir
os desejos e necessidades dos nossos
pecados, diariamente.
Muito mais eu poderia dizer aqui,
mas isso seria apenas ecos repetidos
do mesmo groove, além do mais,
que diferença faz, pois esse poema
é sobre nós e do amor que nunca ouve.
do amor que nunca houve,
da invenção de um sentimento
só para nós, por nós, e pela
percepção de que só o amor
era pouco e ainda assim,
apenas ele, em seus moldes,
em nós nunca coube.
Esse poema é para vós,
para lembrar do que talvez
nunca soube, para esclarecer
que todo o silêncio em meus
olhos era a voz das palavras
nunca ditas, pois para dizê-las
era preciso que ouvisse, mas
isso você nunca soube, nunca
calou suas mesmices tolas
um minuto que fosse, e eu nada
fiz para que me fossem necessárias
todas as vezes que você as trouxe.
Esse poema é um tanto atroz,
mas quem de nós não seria se
disso dependesse a sinceridade
que temos com nós mesmos
nos momentos a sós e de total
sintonia, assaz necessários para a
construção daquilo que somos
e para o auto controle em prol
da nossa companhia.
Esse poema é um tratado de paz
entre dois povos que duvidam do
mesmo deus, um na forma de um
ateu e o outro na característica
estúpida do mais fanático crente,
somos nós dois, você não acredita
no amor e eu duvido que ele seja
capaz de tanta covardia para com
aqueles que dele são condescendentes.
Mas inventamos algo melhor que esse deus,
e o reinventamos adequadamente a suprir
os desejos e necessidades dos nossos
pecados, diariamente.
Muito mais eu poderia dizer aqui,
mas isso seria apenas ecos repetidos
do mesmo groove, além do mais,
que diferença faz, pois esse poema
é sobre nós e do amor que nunca ouve.
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