observo os que me cercam, odiosos e idiotas,
me compadeço do Deus destes, porém, à eles
semelhante, e a ideia de ser um Deus também,
antes tão costumeira, se torna tão abjeta quanto
acreditar que preciso de um.
E entre o Deus destes e eles, eu certamente
prefiro o silêncio profundo em que me
encontro enquanto observo a todos.
Triste desse Deus que me observa também,
mas que não sabe fazer versos...
Um dia deixará de existir, em um silêncio
preferível, para que não percebam que
nunca foi fácil para ele.
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