Fez-se a tristeza megalômana,
fez-se assim, sob os olhos de
um primal desejo,
eis que ela proclama:
-surge a aproximação do fim.
Como saber ao certo o que
resta ainda de mim, se sobre
esse fato infecto nada sei
como nada nunca ninguém
sabe...nada sobre o fim?
Como fugir dos braços da morte
se o que quero é abraçá-la enfim?
por esse amplexo anseio, oculto
em minhas mãos uma adaga de marfim,
irei golpeá-la nas costas, quando esta
vier até mim...porem tudo isso é apenas
minha tristeza, não sei como nem quando,
mas foi ela que fez-me assim,
tolo poeta,
um asceta dentro de mim.
Sou eu uma caverna!
Uma caverna onde algum ser primitivo
pintou com sangue nas paredes meu
destino e meu fim, desenhou um espelho
para se admirar e acabou observando à mim.
escrevendo agora estas palavras
o vejo com as mãos vermelhas
segurando a adaga de marfim.
Irá golpear-me... de dentro para fora,
chegando então
eu ao meu fim,
pronto para a guerra.
fez-se assim, sob os olhos de
um primal desejo,
eis que ela proclama:
-surge a aproximação do fim.
Como saber ao certo o que
resta ainda de mim, se sobre
esse fato infecto nada sei
como nada nunca ninguém
sabe...nada sobre o fim?
Como fugir dos braços da morte
se o que quero é abraçá-la enfim?
por esse amplexo anseio, oculto
em minhas mãos uma adaga de marfim,
irei golpeá-la nas costas, quando esta
vier até mim...porem tudo isso é apenas
minha tristeza, não sei como nem quando,
mas foi ela que fez-me assim,
tolo poeta,
um asceta dentro de mim.
Sou eu uma caverna!
Uma caverna onde algum ser primitivo
pintou com sangue nas paredes meu
destino e meu fim, desenhou um espelho
para se admirar e acabou observando à mim.
escrevendo agora estas palavras
o vejo com as mãos vermelhas
segurando a adaga de marfim.
Irá golpear-me... de dentro para fora,
chegando então
eu ao meu fim,
pronto para a guerra.
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