-Segure o louco, o homem que vende sorte, segure-o para mim e o liberte da morte. Me escute um momento e eu lhe conto minha sorte.
Minha ideia sempre foi confusa e minha sorte desde a noite em que vi o louco em sua camisa social de força, pedindo esperança, se tornou ainda mais rara. Quando vi o homem, usava uma camisa de força toda social, com uma gravata que mais parecia uma corda de forca, que deve ter arrebentado quando ele tentou se enforcar na vergonha alheia. Suas calças também eram sociais, mas no lugar dos bolsos haviam cofres que guardavam doentes pombas brancas(apenas trocado para esmola), no lugar dos sapatos ele usava pantufas digitais, com um sistema de auto-destruição, caso a direção fosse errada. Seus cabelos eram longos e elásticos, seu rosto magro tinha uma barba que o envelhecia uns trinta minutos(isso ninguém percebia pois estão sempre com pressa). Ele me olhou com um ar de suplício, então caminhei até ele para entender a situação. O louco me pediu um cigarro e um pouco de atenção, lhe dei o cigarro e aproveitei para também fumar um, mas como só havia um cigarro ele sugeriu:
— Meu velho, já que só tem um, jogue-o fora. acho que na hora não entendi, mas preferi jogar fora, queria saber qual era a ideia daquele louco.
Ele me falou que era estrangeiro e ostentava orgulhoso sua bandeira apátrida, trazia consigo a saudade de um lugar nenhum, mas que não podia mais conversar pois estava sem tempo e estava atrasado para chegar na meia noite. Então lhe disse que ainda eram onze e meia e que tinha tempo. Ele fez a barba e saiu(queria estar com a cara da hora marcada), deu uns três passos e voltou, me olhou com um ar de duvida e perguntou:
— Gostaria de comprar uma sorte , meu velho?-perguntei como pagar e ele disse:
— Dê-me sua preguiça e eu lhe ensino a pensar- concordei com a ideia do louco e pedi minha sorte, ele me deu um incentivo e me mandou rezar, falou que era preciso eu me cuidar, pois a sorte só é sorte quando vence o azar. Após ter ido embora, o louco, me fez pensar: CARALHO, QUE PORRA É ESSA?!!
Minha ideia sempre foi confusa e minha sorte desde a noite em que vi o louco em sua camisa social de força, pedindo esperança, se tornou ainda mais rara. Quando vi o homem, usava uma camisa de força toda social, com uma gravata que mais parecia uma corda de forca, que deve ter arrebentado quando ele tentou se enforcar na vergonha alheia. Suas calças também eram sociais, mas no lugar dos bolsos haviam cofres que guardavam doentes pombas brancas(apenas trocado para esmola), no lugar dos sapatos ele usava pantufas digitais, com um sistema de auto-destruição, caso a direção fosse errada. Seus cabelos eram longos e elásticos, seu rosto magro tinha uma barba que o envelhecia uns trinta minutos(isso ninguém percebia pois estão sempre com pressa). Ele me olhou com um ar de suplício, então caminhei até ele para entender a situação. O louco me pediu um cigarro e um pouco de atenção, lhe dei o cigarro e aproveitei para também fumar um, mas como só havia um cigarro ele sugeriu:
— Meu velho, já que só tem um, jogue-o fora. acho que na hora não entendi, mas preferi jogar fora, queria saber qual era a ideia daquele louco.
Ele me falou que era estrangeiro e ostentava orgulhoso sua bandeira apátrida, trazia consigo a saudade de um lugar nenhum, mas que não podia mais conversar pois estava sem tempo e estava atrasado para chegar na meia noite. Então lhe disse que ainda eram onze e meia e que tinha tempo. Ele fez a barba e saiu(queria estar com a cara da hora marcada), deu uns três passos e voltou, me olhou com um ar de duvida e perguntou:
— Gostaria de comprar uma sorte , meu velho?-perguntei como pagar e ele disse:
— Dê-me sua preguiça e eu lhe ensino a pensar- concordei com a ideia do louco e pedi minha sorte, ele me deu um incentivo e me mandou rezar, falou que era preciso eu me cuidar, pois a sorte só é sorte quando vence o azar. Após ter ido embora, o louco, me fez pensar: CARALHO, QUE PORRA É ESSA?!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário