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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Soneto

Inventei minha poesia sem
rimas e métricas e se
livre eu disser que devem
ser os versos, que seja!

Ora, analise comigo, se estou
a escrever um poema, e minha
cabeça explode em inspiração,
você acha mesmo que eu como

poeta vou seguir regras que
determinam o número exato 
de idéias que eu devo pôr no poema,

ou vou deixar minha inspiração poética
fluir livre, como eu disse, dentro do
tamanho do texto que for? Que Seja!

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Soneto

Mordem-se molares em
maxilares de fauces hiantes
famintas mastigando os
dentes a se auto canibarem.

Hienas! Vis criaturas,
se assemelham a face
mais terrível da natureza,
que é do Diabo a cara dos Homens.

Um pântano florido de 
fumegante brisa, um lago
lindo de lodo inorgânico

em decomposição. Matam a sede ali
entre mordidas e empurrões à lá
Diabos, Hienas e Homens como irmãos.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Cores de Camélias

Linda como as flores de
diferentes cores da Acácia,
de natureza magnífica e
adepta de florestas, ama 
as matas que ainda abrigam
povos originários irrevelados,
e onde a noite é mais linda
é sempre na companhia d'Ela.
Anda sempre de alma nua e
de pensamentos todos revestidos
numa clareza de ideias tão 
lúcidas quanto poéticamente 
filosóficas são. Seu nome é
Cores, de Acácias, Camélias,
Rosas, Jasmins
e outras flores, seu nome é 
de todas as flores que Beija-flores
e Abelhas conseguem visitar
em suas breves existências...
É relva sobre a rocha e rocha
que por sob ela a relva cresce
protegida.
Seu corpo é a copa frondosa de
cada árvore, é o tronco, os galhos,
seu corpo são as raízes de todas as 
árvores e plantas, que ao se
comunicarem entre si formam
uma unidade forte, indissolúvel,
seu corpo é todo floresta, seu corpo 
é a natureza toda que n'Ela se completa 
e completa e dá forma a Ela toda.
Os rios são os seus braços e pernas,
seus pés são as aves, as onças,
pintadas n'Ela as mesmas cores que
caracterizam toda a fauna que compõe 
também o seu corpo, e toda a Flora é
d'Ela a alma que em cada pétala se
encontra e se encerra.
O Luar é seu olhar e o Sol os seus olhos.
Ela é floresta de natureza indestrutível,
Ela é beleza de universalidade subjetiva 
que enlouquece todos os poetas, Ela é
dádiva para cada verso que d'Ela se 
encarrega de cantar, e esse poema é
canto e fruto d'Ela, como toda a beleza 
viva também é.
Quem me dera fosse eu um encantado 
d'Ela e não apenas um poeta d'Ela
encantado. Mas os amores que canto
Ela me bastam por ser inata e
verdadeira a intenção de tê-la como
Deusa em minha cabeça, corpo, alma
e coração.
Ela é Musa da verve da minha pena,
e do futuro de cada poema Ela será 
sempre a ancestralidade. É d'Ela também 
as cores da minha poesia, que mataria
a si por Ela desde que disso 
dependesse a sua
existência que vive diariamente por
mim diante de todo o equilíbrio que
dela se desprende sempre em 
ininterrupta magnificência.